quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

É tão difícil dormir no meu próprio quarto, tomar banho naquele chuveiro. E a cada momento que olho pra baixo ter imagens nítidas de tudo que eu já fui um dia. Fui? Tive? Vivi? Tudo fez parte de mim. É tão difícil ouvir qualquer música, deitar na minha cama, sentir somente o edredon. Difícil brincar com a minha cadela, olhar meus cadernos. Difícil imaginar que nesse momento eu queria só um abraço, pra me aconchegar bem de leve, olhar pra cima, e ver que você está lá. Não precisa de mais nada, poupe seus beijos, suas palavras, seus carinhos... Só quero que esteja do lado, como sempre esteve mesmo distante. Não quero seus gestos, seus sentimentos... Quero somente sua presença. Porque já tentei, e sei que não consigo te arrancar assim da minha vida. Você veio de leve, mas pra ficar. Mesmo que não seja tudo aquilo que esperamos, tudo aquilo que já vivemos... Talvez tudo que nós quisemos um dia não aconteça, seja tudo diferente, mais brando. Mas você estará perto, e se não estiver eu tentarei estar. Cada pedaço do meu quarto tem um pouco do seu sorriso, cada objeto que você tocou trás uma lembrança, e toda noite eu sei que eu poderia lhe ter ali pra cuidar de mim. Boas lembranças.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Outro antigo, mas que gosto pelo momento de inspiração: Thank you for being such a friend/ In all ways I try to give back / All these feelings you bring to me/ I wish nothing in this world had an end/ So i'd have all time on Earth to try to tell you/ How things came to be easier beside you/ I think I shouldn't say this/ Well, I think, I should have tried this before/ Such a long time I spent in the denial/ Refusing to see you're the only one who matches,/ I mean, perfectly with me. / I do not have any fear to be who I am,/ To say what I'd like to, to do, whatever comes on mind/ I feel somehow you'll get it,/ I feel I can hold you any time./ All this waiting has worth the while./ I'll never let anything take it away by the time you step in./
Isso é um poema antigo meu, mas que acho bonito. Lá vai: Não vou negar, o bem que tens me feito, O sorriso, que despertas mesmo cansado... Um brilho n'alma, que há muito havia se apagado. Me trazes o canto das coisas simples, Me envolves nos braços e me mostra: Nem tudo nessa vida há de ser amargurado. Desenrolo as palavras da minha mente, E ditas por de trás de um beijo na sua boca elas se perdem. Pois nem sempre quem cala consente ...As vezes o calar expõe toda a alma da gente.

domingo, 29 de novembro de 2009

Your Guardian Angel @ Red Jumpsuit Apparatus - Eu deveria estar mal. Não. Eu deveria estar péssima. Mas eu me sinto bem, eu estou bem. Pensei que estaria pior, sinto que deveria estar pior. Mas é incrível a leveza que eu tenho agora, e isso tudo graças a alguns sorrisos, que me invadem e trazem lá de dentro os meus sorrisos! Eu nunca esqueci da sensação, mas tê-la novamente é cada vez melhor... I'll be eternally grateful... Por que só de sentar ao seu lado e conversar eu já estou melhor.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Fui

já fui talvez uma tarde alegre; o sol se pondo bem de leve; alguém perdida nesse vai-e-vem. Já fui pessoa; música e sentimento. Fui vazio; festa; mal caminho; o som das minhas palavras ao vento; um beijo amigo com tanto carinho. Já fui também um grande amor. desespero. exemplo; confusão... Fui um pedaço de desejo; indecisão. Quem sabe até mesmo fui ferida, ardendo em dor. A realidade é que fui tudo. E hoje então... Hoje não sou nada, pois nada nesse mundo, se difere do que guardo em mim.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Late

Você que tanto tempo faz; Você que eu não conheço mais; Você que um dia eu amei demais; Você que ontem me sufocou; De amor e de felicidade; Hoje me sufoca de saudade; Você que já não diz pra mim; As coisas que eu preciso ouvir; Você que até hoje não esqueci; Você que eu tento enganar; Dizendo que tudo passou; Na realidade é que em mim você ficou; Você que eu não encontro mais; Os beijos que já não lhe dou... Fui TANTO pra você e hoje NADA sou.

sábado, 17 de outubro de 2009

Hoje eu encontrei uma parte de mim que eu tinha perdido, uma lembrança vaga de uma época nem tão distante assim. Foi bom conhecer você novamente. Digo, te encontrar da maneira que te conheci. Sem barreiras, sem rosto, sem ódio, sem nada... Eu vi algo que eu não via em você a muito tempo, e me deixa feliz saber que ainda guarda isso dentro de si. Você não muda, e sim se mostra, se esconde, se mede... Hoje sem medidas, sem se esconder eu pude ver lá dentro de novo. E fico feliz.
Eu pensei. Eu pensei muito, em muita coisa... Muitas coisas mudaram, outras não mudaram nada. Como é engraçado você achar que conhece alguém, e a melhor parte é perceber que certas coisas, sem dúvida, jamais mudam. Eu quis rir e chorar ao mesmo tempo, rir pelo meu sentimento de certeza, chorar porque ter certeza de algo tão triste é péssimo. E tudo tem seu lado engraçado nisso tudo, porque eu ouvi o riso, e quis rir também... E eu sei que algumas partes não ficaram realmente claras, mas não quis me desgastar tentando explicar, porque o sentimento de leveza já tinha tomado conta, e isso eu não perderia por nada. Eu não gostei de não ter visto seus olhos, nem de quando eu apertei os olhos pra esconder minha expressão. Mas é óbvio: não poderia ser de outro jeito. E se eu sabia tudo que eu ouvi? Eu disse que pensei, pensei muito... Eu soube desde então. Você pode não acreditar, eu posso desmerecer, mas o que importa é o que passou. E eu desejo tudo em dobro, nada menos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

10 de Março de 2009: Lembra quando doía separar tuas mãos das minhas? Nossas mãos se separaram por tanto tempo Até que então a dor virou o consolo

E no chão do quarto onde me espalhei eu vejo Com os olhos borrados por entre lágrimas Espalhadas cada uma das palavras

Que hesitei dizer quando me olhando nos olhos Da tua partida eminente falava.
- there was a text here -

sábado, 3 de outubro de 2009

Eu sou a maior mazoquista sentimental que eu conheço, é incrível minha capacidade de ter uma alegria oculta, quando me sinto triste. Parece até que eu fico mais bonita quando estou desanimada. Eu até gosto mais de mim mesma nesses momentos, me identifico com a minha "persona triste", acho que essa imagem combina mais comigo. O melancólico, o mórbido e infeliz sempre me atraiu, e eu tenho um sentimento oculto de felicidade, quando as pessoas sentem dó de mim, apesar de odiar isso. Eu gosto de me humilhar pra outras pessoas verem o que sinto por elas, gosto de ignorar meu orgulho pra ver qual o meu limite. Eu gosto de me torturar psicológicamente, com lembranças tristes, como momentos de dor ou lembrar de coisas que antes me faziam bem mas hoje não são nada, gosto de inventar coisas pra sentir saudade, pra ficar mal. Tem dias que eu simplismente penso em qualquer motivo pra me sentir triste, só pra ter o prazer de ver minha cara de desânimo no espelho... Me acho linda nesses momentos. Eu tenho um prazer imenso na tristeza, eu tenho uma paixão incomensurável pela dor psicológica, e o fato de saber que a tristeza existe, já me deixa mais feliz.

Eu Sou Artista.

Eu sou artista, em todas as possíveis maneiras. Eu brinco de imaginar coisas novas, monto cada uma delas devagar na minha cabeça - onde muitas vezes permanecem, pois trazê-las pra realidade não é algo fácil. Eu faço arte por prazer, e me enrrolo nas palavras tentando explicar a sensação de ser o que sou: Sou arte. Sou arte nos meus gestos, sou arte em pensamentos, palavras, rasbiscos, meu corpo é arte... Eu respiro e respirando eu faço arte... a de viver. Eu vivo intensamente, eu arranco com os dentes cada pedacinho de vida nos segundos do meu dia, faço da minha vida um eterno retrato dos meus momentos, do que eu sinto e do que muitas vezes eu gostaria de sentir. Eu sou artista, por ver na vida uma maneira de se completar, trazer de dentro pra fora um turbilhão de sentimentos infinitos e que, não possuem motivos ou explicação. Eles Existem. Eu sou artista ao falar deles, eu faço arte com palavras, eu sou arte por inteiro. Eu sou artista quando penso que o mundo é arte, que o meu coração é arte, e que pulsando, ele anseia por arte. Eu não sou qualquer coisa não, eu tenho alma, e isso já me torna artista.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Odeio magoar as pessoas de quem eu gosto, ainda mais quando é sem intenção. Mal dormi por isso... Acredito que eu tenho uma certa tendência a fazer essse tipo de coisa, porque é incrível como eu só faço cagada com as pessoas que são queridas pra mim. Tudo que eu mais tento é ser a melhor namorada do mundo, tentar fazê-lo o mais feliz possível, e então eu acabo causando tudo isso. Queria que ele pudesse ler minha mente pra entender... Não vai mudar o que tá acontecendo de qualquer maneira. E eu tô me convencendo de que não sei mesmo ser uma boa namorada. Desculpe, eu te amo.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Hoje passei um bom tempo longe do meu notebook, e descobri que o dia passa bem devagar longe dele. Não que isso seja ruim, pelo contrário. Vi um filme muito legal na televisão, chama-se "Tudo em seu lugar". Li bastante. Passei umas duas horas com microfone e com o meu violão tocando praticamente tudo que eu sei, e agora que e estou sem voz vim escrever. Faz tempo que eu não tiro uma tarde assim pra mim, e isso me fez realmente bem... Agora vou ir comer Frooty Loopsy e completar meu dia, haha.
Passei tanto tempo sem escrever que era de se esperar que eu perdesse o jeito... Não sei ao certo se foi bem isso que aconteceu, porque muitas coisas ficaram abafadas aqui dentro: dores, alegrias, desejos, repúdio e alguns inevitáveis momentos de solidão... Mas muita coisa mudou desde meu último post, muita mesmo. Eu não sei se meus pulmões aguentariam se eu tentasse falar tudo que eu tenho entalado aqui dentro! Desde gritos de felicidade, a choros desesperados... Parece exagerado. Só parece. Tenho estado em um mundo diferente, cheio de pessoas coloridas - embora umas permaneçam preto-e-brancas -, e acredito que todo dia tenho um motivo diferente pra que o sol nasça. Eu nunca estive assim. Há quem diga que eu me apaixonei, mas eu tenho certeza que não existe palavra para o que eu sinto no momento. Eu que achava que sabia o que era felicidade, descobri um mundo novo dentro dos olhos dele. Nada mais a declarar.

domingo, 24 de maio de 2009

E ao fim do dia deitar-me e lembrar de um sorriso que despertava o meu. Errar é necessário, errar duas vezesé normal, errar em pensar que quando agiu-se certo se estava errado, isso quando tudo que você queria era estar certo pra poder então redimir-se com o que havia de errado. Pra depois de assistir aos seus momentos preferidos fechar os olhos e perceber que acabou. Erro.
Eu não quero ser só mais um vértice desse triângulo. Vai ser desse jeito que a nossa história irá terminar, ou é apenas mais um capítulo que começa? Não quero culpar, nem ao meu cheiro, nem aos meus olhos, nem aos meus carinhos, porque eles existem só por você. Pelo menos enquanto está por perto, toda parte de meu corpo pulsa voluntáriamente, só pela sua presença. Porém quando está distante a história muda. Você diz que sua voz nunca falou mais alto que a minha, que a dele, dane-se! Estamos presos nessa novela sem fim e sem começo, de ponta cabeça, amarrados um ao outro. Você sabe, você sente, você vê que somos diferentes. Diferentes pra melhor ou pra pior? Não importa agora, temos um ao outro, temos dores, gritos abafados, temos nossas músicas, nossos olhares, nossas internas e as nossas mãos sobre o vidro embaçado de um carro negro como a noite que o cobria. Teu abraço se encaixa no meu e as nossas palavras se completam. Mas sabemos bem, que o capítulo se repete, que as falas nunca mudam, e a sua voz nunca é mais forte. Minha infantilidade não parte. Nós perdemos denovo. Deveria dizer nós? Porque felicidade é relativa, eu perdi também. Nós que contávamos nos dedos as semelhanças encontradas a cada dia, agora mortos, agora enterrados, agora febris. O fato de termos mudado, e de você partir, são as únicas semelhanças que me restam. Um remendo mal feito em um coração já cansado.

sábado, 23 de maio de 2009

Onomatopéia referente a dor.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Eu queria poder consertar você, eu queria que você pudesse me consertar. Eu queria curar você, e queria que você pudesse me curar. Eu acordo do seu lado, sorriso impecável, chego mais perto ou te empurro pra longe. Você sabe da maneira que oscilo entre o amor e o ódio. Asas cortadas, copos vazios, palavras que gritam e voltam rapidamente, você diz "a gente precisa aguentar.", cortando a nós mesmo sem ao menos percebermos. Eu vejo milhões de estrelas como rasgos no céu, todas as gotas que caem choram por mim, e você está em minha chuva.
É difícil explicar, mas eu tentarei se você deixar É difícil suportar, eu chorarei se você deixar Isso que estamos passando não muda como eu me sinto Ou o que você representa no meu dia-a-dia E eu sei que é bem provável que tudo mude, Pra melhor eu espero, mas se for pra ser pior... Me mate enquanto eu ainda acredito que fomos feitos um pro outro Se for melhor deixar que seja, que sua doença me liberte logo. Eu sou livre, mas não sei ser de mais ninguém.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

É que...

Hum, esquece.

Foco.

Alívio? Correr pro abraço, sorrir sem medo, você conseguiu. Trace uma nova meta. Foco. "Guerreiro bom é o que nunca se dobra: confiança e garra eu já tenho de sobra." "O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar."

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Coragem.

Apago as luzes. Me despindo no escuro eu consigo respirar as palavras que me corpo desejou lhe dizer um dia. Eu apaguei as luzes, mas desta vez não senti medo. Não gritei seu nome, não senti as pernas bambas e muito menos o nó me fechando a garganta. Eu senti o vazio, eu vi, eu tateei o nada. A falta de matéria. E o que parecia ser suficientemente grande para não caber dentro de meu peito, agora se mostra minúsculo, ao meu lado. Quase invisível, inaudível. Mas eu sei que está aqui, e eu sei que me acompanha seja lá pr'onde eu for. Eu apaguei as luzes, nada vi, mas meu corpo sentiu o nada que deixaste ao lado, como um presente. E conforta-me saber, que o nada ali está, porque um dia aquele foi teu lugar. Apaguei as luzes, não senti medo.
...Por saber e aceita-lo com facilidade, por atirar em minha frente tudo que um dia eu quis negar. E eu me entrego denovo ao marasmo, não tomo as atitudes que quero tomar por receio das consequências, porque eu SEI: Tudo me sai às avessas. E quando eu percebo a fresta frenética de luz que se arrastava por debaixo da porta se apagou, os risos ao fundo sumiram e o silêncio penetrou em mim como o ar em meus pulmões. E calei-me aqui. Eu perdi.

Fase.

É isso mesmo, posso lavar minhas mãos, posso olhar pros céus e desejar redenção com cada pedaço de meu corpo. Não a tenho. Minhas mãos permanecem sujas; meu rosto ainda possui em si cravado, atráves de linhas, todas as noites em claro desejando sumir. Todas as noites eu comtemplei teu rosto, sempre turvo, jogando pra cima de mim toda a culpa. Eu gritei por dentro. Eu implorei para que a paz me entranhasse, que o silêncio tomasse conta de tudo. Quis por um segundo esquecer teu rosto, me ameaçando. Subitamente me arrependi. Por mais que machuque, por mais que me torture, te esquecer seria apagar parte do que eu sou. Você nunca foi meu livro, mas como desejou, faz parte da minha história. Eu quero de volta o tempo em que teu sorriso, sempre presente, iluminava meus dias; eu quero poder dizer que preciso de você mais perto, apesar de estarmos grudados um ao outro; quero ler tuas cartas sem sentir saudade daquela época, mas sim me emocionar por saber do que sentes por mim. Eu desejo profundamente ser aquela que te faz feliz novamente, quero abrir teu maior sorriso com o meu, estampado descaradamente no rosto. Porque eu lhe tenho de volta, mas não és quem eu conheci. Não é pra ti que antes sorria, era outra pessoa em seu corpo, este que sempre me aninhou impecávelmente, que me confortou nos momentos de angústia. Eu encontrava em ti a segurança que faltava em mim, eu perdia contigo o fôlego que economizava durante o dia. Hoje apáticos lado a lado. Com otimismo nossos corpos se tocam, e os olhares se encontram, lhe tenho apenas pelo nome, porque já não lhe sinto assim tão perto. E enquanto deitados em silêncio no momento mais quieto da noite, reparo que até mesmo seu respirar me parece distante.

É incrível...

Querer tanto uma coisa, ser capaz de tudo pela tal, para na hora que a consegue não sentir-se assim tão bem.

Com amor.

Pra não dizer que jamais deixei claro o que senti, pra não pensar que meus pensamentos ficaram por dizer e que as palavras que me vieram à ponta da língua voltaram pelo mesmo caminho eu lhe digo agora: EU TE AMO!Satisfeito? Por que isso me basta. Isso me completa.Eu tenho medo. Eu juro, eu morri de medo.Por quantas vezes me vi querendo te esganar, por quantos minutos eu cheguei o mais perto possível de te odiar... De sentir vontade de esmagar sua cabeça, de explodir seu oração em mil pedaços e rir na sua cara, pra te ver chorar - ou não. . Eu te amo tanto e você me parte, eu te quero tanto e você me destrói.Não é novidade.Mas eu te amo do mesmo jeito. Eu te quero do mesmo jeito. E te ver sorrir me afoga o rosto, mesmo que em pensamentos. Pra compensar ainda existem lá suas qualidades. Mas pra que? De que adiantaria? Você me irrita, me encomoda, provoca sentimentos horríveis que muitas vezes nem eu sei descrever. Mas e daí? Me basta sorrir, Me basta abraçar, e tudo se vai. Não é pra ser triste, porém desde então jamais foi alegre. Foi por não querer meu mal que me mostrou o inferno, e juro, a sensação nunca partiu. Me rasgou em pedaços, e eu ainda te amo com cada um deles, eu largaria mão de todos eles, pra ser um pedaço de você. Pra ser horrível, pra ser impossível, ser necessária como você.Eu ainda tenho medo, jamais tire você de mim.

Personal Smyle Factory

E que venham os sonhos, que venham sorrisos, que venham abraços, cores. Cada dia mais quero colorir meu mundo em você, quero traçar todas as minhas metas sobre o seu corpo e por ali ficar pra sempre, no meu refúgio. E ao tentar unir meu corpo ao seu, sentir-me parte de você. Gravar em mim cada um dos seus traços, te manter perto, conhecer tuas curvas só de em ti rodear os braços. Isso tudo, quando eu não estiver tentando me lembrar de como respirar mais uma vez. (L)

Solitude's Requiem

E mesmo pedindo pro nada, e mesmo sofrendo por medo, mesmo me arranhando por dentro eu consegui. Consegui fazer com que eu perdesse você.Tudo de melhor que eu tinha, cada pedaço do meu 'perfeito' você conseguiu levar embora. E eu fiquei quieta. Mas também vou fazer o que? Chorar rios inteiros não vai te trazer de volta, ficar lembrando e me remoendo pelos cantos muito menos. Mas eu insisto em lembrar de tudo que a gente tinha, de tudo que você me trouxe. Prefiro me torturar sozinha lembrando de nós dois do que tentar fingir que estou bem. EU NÃO ESTOU BEM. Me desculpe caso eu não saiba fingir, caso eu não consiga controlar o choro, caso eu não consiga ser assim tão forte. Jamais serei forte se tratando de você. Você me tem e sabe disso, e mesmo não estando aqui eu gosto de pensar que não poderia ser de outra maneira. Eu não poderia ser de mais ninguém. "Fear is the hard of love." E é o que mais me assusta, é o que mais me dói. E se, e se(...). Milhões de se's me passando pela cabeça e me machucando cada vez mais.Faz falta, quase mata.
Eu queria, a cada amanhecer acordar no meu sonho, pra gozar dos meus momentos, minhas falas, minhas falhas, cada um dos meus flagras. Pra viver sempre onde houve de estar. Tocar ao vivo o que no impossível sempre esteve lá pro meu agrado. Alcançar com uma palavra o que o mundo me pediria pra atravessar. Sonhar que já não sonho mais, que é real.Queria manter no meu mundo toda pessoa que a mim cativou, guardar no peito todo suspiro que o orgulho afogou e poder dizer com os olhos, que o que eu queria habita em mim e se me arrancas logo és meu também.Mas logo o sonho acaba, o sol te grita, e o vazio ao lado te faz calada, imóvel, esperando pra recomeçar.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Tento.

Eu juro que eu tento ser tudo que eu (você?) sempre quis, eu juro que tento sorrir mais e, aos amigos que agora distantes, eu juro que tento não me afastar. Tento tanto, pra tudo e todos. Me esforço, me encorajo, pra no fim descobrir que foi em vão porque, eu tentei... mas de nada adiantou. Shame on me novamente. Culpa. A de sempre. Tento acabar com essa mania de tentar, de querer ser sempre perfeita em tudo, de querer agradar a todos, de as vezes mal pensar em mim por isso. Tento não ficar chateada quando descubro que, no fim das contas, alguém não se sente bem com o que eu sou, e lá vou eu fazer das tripas coração pra "melhorar". Mas de quê adianta? Cansei de dar valor a quem não me dá, cansei de me importar demais com o que os outros pensam. Na verdade, nem eu sei o que penso de mim mesma.