quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Maldito tormento, que eu carrego por dentro. Uma batalha com o espelho, um sorriso vazio, um olhar tão distante, palavras ao vento. Arranca o que quiseres, já não me importo mais. Se o dia é azul ou cor de rosa, se a rosa murchou, a fruta estragou, o sol lhe sorriu, o mundo acabou, tudo isso é tu que escolhes. Me deixa sozinha, na minha, nem uma palavra a mais. Me basta meus medos, minhas alegrias, minhas lembranças. Eu jurei nunca me odiar, odiando cada palavra da minha promessa. Agora segue teu caminho, e me deixa no meu canto a pensar, pinta teu mundo das cores que quiseres, eu sigo sozinha em uma batida descompassada, que é pra o mundo dos outros admirar.

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